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Excerpt from this interview was published in Portuguese language in the Brazilian newspaper O Estado de S. Paulo (www.estadao.com.br, September 11, 2001). The interview was conducted by email with Joa Magalhaes.


Philip Emeagwali, 46 anos, é casado com a biomédica Dale Brown e papai coruja de Ijeoma Emeagwali, de 10 anos. Gosta de futebol, de nadar e jogar tênis.Tem uma bela casa nos arredores de Washington e é dono de uma fortuna pessoal de 300 milhões de dólares, parte da qual ele destina a famílias nigerianas carentes. Por e-mail, concedeu essa entrevista à Maga.Zine

Maga.Zine - Fale um pouco de seu passado, de sua vida na Nigéria.

Por volta de 1550, a escravatura forçou meus ancestrais a migrarem de Benin para Onitsha (Oh-nih-chaah), cidade em que nasci. Onitsha (Oh-nih-chaah) é corruptela de Orisha (Oh-rih-chaah), a religião africana. Os portugueses mandaram para o Brasil milhares de escravos orishas. Os britânicos e espanhóis também os exportaram para ilhas do Caribe, principalmente para Cuba e Trinidade. A influência dos orishas é vista hoje nos ritos, música e crenças de brasileiros e povos de língua espanhola. A minha infância na Nigéria não foi das piores. Eu fazia parte do coral de uma Igreja Católica e fui coroinha de padres irlandeses. Até que veio a guerra civil (1967-1970), fui forçado a sair da escola e ir para um campo de refugiados.

Como era a vida nesses campos?

Terrível. Éramos cinco milhões a fugir do exército nigeriano, com muito medo, pois eles não faziam prisioneiros, matavam sem piedade – só em Onitsha trucidaram 2.000 homens. As mulheres eram estupradas. Por cinco vezes escapamos deles. Até que Onitsha foi capturada. Os que tiveram sorte, como eu, conseguiram se esconder em escolas abandonadas. Eu passava os dias pescando no Rio Niger e apanhando cocos para comer. A fome era assustadora. Devorávamos até cachorros, quando eles apareciam.

A Nigéria não está bem na comunidade internacional. O que o senhor pensa a respeito?

Não dá para discutir todos os problemas da Nigéria num só dia. Acredito que a situação só será resolvida quando se der educação aos jovens. Infelizmente, o governo não olha para esse aspecto. O dinheiro que deveria ser investido em educação foi esbanjado em projetos megalomaníacos, como o complexo de aço de Ajaokuta, e com o exército. Gana despende 27% de seu orçamento em educação, enquanto que a Nigéria, o nono maior produtor de petróleo do mundo, gasta apenas 10 %. Como resultado, Gana tem uma renda per capita duas vezes maior do que a da Nigéria.

O senhor é famoso e o mundo inteiro chama-o de Bill Gates da África. Como vê essa comparação?

Os africanos ficaram ofendidos quando o presidente Bill Clinton descreveu-me como o Bill Gates da África. Eles disseram: "Bill Gates é que é o Philip Emeagwali da América". Bill Gates e eu somos experts em tecnologia da informação. Ele é um empresário e eu sou um cientista. Bill Gates se aproveita do conhecimento e das idéias de pessoas como eu, que criaram computadores e a Internet.

A que o senhor atribui seu sucesso?

Eu trabalho duro e acredito no ditado que diz: "Sair cedo da cama para fazer a colheita, torna os homens saudáveis, ricos e sábios". E sempre falo para mim mesmo que se as coisas não dão certo da primeira vez, deve-se tentar de novo.
O que a tecnologia pode fazer pela África?

A tecnologia gera riqueza e desenvolvimento. E como disse Kwame Nkrumah (líder de Gana, propôs a criação de uma África unificada) , socialismo sem ciência é inútil. Então, o que a África precisa é de bons cientistas para se tornar um continente rico e desenvolvido.

Quem o influenciou em seu trabalho?

O matemático africano Euclides. Ele nunca pôs os pés fora da África e viveu numa cidade predomenantemente negra, ao lado de uns poucos imigrantes judeus e gregos. Ele é lembrado como o mais importante matemático de todos os tempos e seu livro Os Elementos só perde em tiragens para a Bíblia.

Como o senhor chegou à Máquina da Conexão.

O computador moderno é produto de uma série de invenções, desde que, há dois mil anos, na China, surgiu o ábaco, que era um engenho de calcular. Em cada geração, cientistas o reiventam. Eu sou um deles. Fui o primeiro a demonstrar que muitos computadores interligados são mais rápidos do que um só, com um superprocessador. Se duas cabeças pensam melhor do que uma, o que dizer então de 65 mil cabeças. Por essa razão, programei um computador para trabalhar com milhares de outros. Em 1988, compartilhei 65 mil processadores que conseguiram realizar 3,1 bilhões de cálculos por segundo. Agora a Apple e a IBM estão se valendo da minha criação.

Desde quando o senhor acessa a Internet e para quê?

Desde 1974. Em 1970, era apenas uma rede internacional de computadores, freqüentada por poucos acadêmicos que se comunicavam imprimindo palavras em teletipos. Não havia fotos, música, vídeos, voz. Os domínios eram raros. Mas também não precisávamos de nenhum pontocom ou pontoedu para enviar nossos e-mails. Em 1987, eu ficava 14 horas por dia, pendurado na NSFnet (National Science Foundation), a predecessora da Internet. Eu usava o Telnet (acesso remoto) e o FTP (protocolo de transferência de arquivos) para me conectar com uma dúzia de centros de computação, como o Laboratório Nacional de Los Alamos, na Califórnia. No livro ´A História da Internet´, de Christos J. P. Moschovitis, há muita coisa a meu respeito. Atualmente, dedico-me a distribuir meus artigos para jornais e revistas online e impressos.

De que forma Internet beneficia inventores como o senhor?

Pessoalmente, não tenho outra escolha a não ser estar sempre online. Os supercomputadores que eu programei estão a quilômetros de distância e só posso alcançá-los via Internet. Além disso, conquistei novas audiências. Em dias normais, recebo e-mails de uma pequena cidade africana pedindo-me ajuda ou de um inventor à cata de orientação. Para mim, a Internet é boa e má. É boa porque me permite trocar idéias férteis com pessoas que nunca vi na vida. É má porque fragmenta meu tempo, me torna ansioso e me força a responder e-mails de dúvidas e mais dúvidas sobre como obter sucesso profissional. Por causa disso, minha mulher me apelidou de ´Dear Abby´ (coluna de grande sucesso popular, publicada por centenas de jornais norte-americanos e assinada por Pauline e Jeanne Phillips, mãe e filha, respectivamente).

Quais são os seus sites favoritos?

Adoro sites de jornais estrangeiros. Dá a impressão de que estou viajando por esse mundo afora. Tenho um pouco de dificuldade de ler em português, mas assim mesmo acessei o portal do Estadão que me pareceu bem dinâmico.



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